Textos

Registre um sorriso

11:30 Adriane Ribeiro 0 Comments


Não sei escrever sobre felicidade, quando estou feliz eu só sei sentir. A tristeza é exata, você sabe onde dói e porquê. A saudade sempre tem um nome. A felicidade é bem mais ampla, é incerta. Ela vem de vários lados e se um deles falhar, você pode não ficar mais tão feliz. Mas a tristeza só uma basta e é mais fácil colocar uma lágrima no papel do que um sorriso. Quando estou triste, eu sei ser vaga ou profunda, chorar ou sorrir, mentir ou me abrir. Sei colocar uma falsa expressão no rosto e disfarçar o brilho nos olhos, também sei organizar cada dor em palavras e numerá-las se precisar. Mas quanto eu to feliz eu só sei ser feliz.

Às vezes eu escrevo demais sobre as pessoas que me magoam. Sempre que alguém me marca de forma negativa, eu tomo páginas e mais páginas, desde perguntas que nunca terão uma resposta até a mais pura revolta. Isso é, de certa forma, algo ruim. Claro, é ótimo escrever para desabafar, mas com isso eu acabo esquecendo de escrever sobre as pessoas boas da minha vida. Eu vivo mais momentos felizes do que tristes, aí entra toda aquela história de não saber escrever sobre a felicidade. Mas, de fato, os bons sentimentos são os mais frequentes na minha vida. Eu solto mais gargalhadas do que derramo lágrimas, e não quero ser injusta com os responsáveis por isso.

Tenho pessoas maravilhosas ao meu lado e isso merece ficar registrado também. Incrível como, nos maus momentos, eu corro pra pegar uma caneta e um papel, mas os bons eu guardo pra mim como um tesouro. Realmente os bons momentos são preciosos e devem ficar bem guardados em um lugar especial e só nosso, mas eu também quero um dia encontrar meus velhos cadernos e relembrar aquele sorriso, um momento feliz com os amigos ou um romance a dois. E quero sorrir tudo de novo, talvez chorar de saudades e espero que isso me faça criar coragem para ligar para aquele velho amigo que eu não vejo a um tempo e marque uma saída ou um café. Ou, quem sabe, olhar para o lado e falar "lembra disso?". Não que eu queria viver do passado, mas as vezes é bom olhar pra trás e ver que não temos motivos para nos arrepender do que vivemos, principalmente se isso um dia nos fez sorrir.

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Música

Confira Saturday, a Nova Música de Rebecca Black

17:25 Adriane Ribeiro 0 Comments

Depois da sexta feira vem o que? Sábado! Isso mesmo, Rebecca Black voltou das cinzas dois anos depois de Friday com o hit Saturday. Cheio de referências ao "sucesso" anterior, ela voltou sem arrependimentos, mostrando que o tempo e umas aulas de canto (mas ainda com um pouco de autotune) são um bom remédio para a humilhação pública. Confiram e balancem esse sábado com a volta de Rebecca Black. Depois diz ai, curtiram?


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Look do Dia

Look do Dia: The Girl Next Door

18:18 Adriane Ribeiro 1 Comments


Antes de falar do meu look, queria deixar uma coisa clara: o look que eu fiz hoje foi bem simples, isso porque é assim que eu me visto normalmente. Eu prefiro simplesmente mostrar meus looks originais do que criar as coisas mais malucas possíveis só para meu post ficar "in" como o de muitas blogueiras que deixaram de mostrar quem realmente são só pra fazer o blog crescer. Estou fazendo o look do dia porque gosto de dividir essas coisas com vocês, mas não uso roupas de marca, algumas eu nem sei de onde vieram. É tudo bem dia a dia mesmo, então não esperem nada especial, essa sou eu e não vou fingir que uso roupas de marca e tendencias da moda só pro blog ficar famosinho. Desabafo feito, vamos para o post:


Esse look foi bem saída de domingo com os amigos. Escolhi algo confortável e com um pouquinho de estilo.



A estampa da camiseta é galaxy, simplesmente amo estampa galaxy e essa foi a que mais me agradou até agora, pois muitas que eu vi e quase comprei eram meio foscas (?) tipo apagadinhas, o que não era tão legal pro tipo de desenho.

A camiseta também tem o estilo DIY, como dá pra ver na barra. Ela também veio com o corte lateral que falei no look anterior, porém optei por usar o colete por cima pra dar um ar menos largado.


O colete tem esses detalhes na gola que eu adoro, dá uma equilibrada com o look pesado dele.


Escolhi essa bolsa porque, além de ser prática, acho ela um amor. Mas, como podem perceber, ela não ta combinando em nada com o look, então usei meu óculos de sol rosa (xodó) para dar uma equilibrada nas cores.



E, claro, fui de coque. Eu to simplesmente apaixonada por esse estilo prático que, surpreendentemente, não me deixou com cara de desleixada como eu sempre achei que ficava. O coque está deixando de passar aquela ideia "cabelo sujo + sem ideias = enrola e prende" pra algo mais passeio, o que eu adorei.


E, pra fechar, batom laranja, um dos meus favoritos. Ouvi dizer que essas cores mais vivas (laranja, rosa choque, vermelhão e roxo) vão vim com tudo. O que me deixa feliz, pois assim vai ser mais fácil encontrar produtos com essas cores que eu adoro.


Blusa: Marisa
Jaqueta: Marisa (eu acho hehe)
Short: Opção
Sapatilha: Moleca
Óculos de Sol: Accessories (Renner) 
Batom: Quem Disse, Berenice?

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Look do Dia

Look do Dia: Street Pop

15:42 Adriane Ribeiro 0 Comments


Como vocês sabem, eu adoro o estilo Alternativo, e quando eu encontrei essa camiseta, já imaginei mil looks com ela. Além da estampa meio pop art, eu me apaixonei pelo corte lateral estilo DIY.


Por estar usando casaco, nem me preocupei em usar um top, o sutiã também de bolinhas deu um contraste muito legal.


O penteado eu fiz baseado no estilo Rockabilly que eu também sou apaixonada. Ele originalmente é solto atrás, mas eu prendi ele porque estava ventando muito e não queria que estragasse.


A bota todo mundo sabe que é a minha favorita e esse tom de azul combina demais com a legging preta ou até com as estampadas. 


Nesse look eu uni o bonito ao confortável e complementei com uma maquiagem mais forte na boca com um lilás contornando o vermelho. E, claro, o delineado de gatinho que é o meu favorito e super combina com o penteado.








Blusa: Marisa
Calça, Bota, Casaco: Brechó
Batom: Natura Faces
Anel Caveira com Asas: BSB Mix
Pulseira Spikes Prateada: Opção
Pulseira Spikes Dourada: Filomena

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Cabelo

Corte químico, como lidar?

11:10 Drika RiLi 0 Comments


Quem aplica algum tipo de química no cabelo já deve ter ouvido falar em corte químico. Mas você sabe o que é? Corte químico é quando o cabelo quebra ou cai devido ao uso da química. Quando algum produto químico é aplicado em alguma área que já estava quimicamente tratada, ambas podem se chocar e o cabelo não aguentar.

Também pode ocorrer quando o produto é aplicado de forma incorreta no cabelo ou caso seu cabelo já esteja danificado e fraco quando você aplica um produto químico. A queda pode acontecer tanto no momento da aplicação da química quanto dias depois.

O importante mesmo é não se desesperar. Cabelo cresce e, se cuidar direito, cresce bonito mesmo depois de um corte químico. Existem cronogramas que você pode seguir para recuperar um cabelo danificado pelo corte químico que seguem a linha "Hidratação > Nutrição > Reconstrução". Na hidratação são usados produtos a base de vitaminas e extratos vegetais para recuperar o básico dos fios. Depois de hidratados, vem a Nutrição, que consiste em repor os nutrientes usando ceramidas, manteigas e óleos vegetais. Por fim vem a Reconstrução onde buscamos dar mais força ao cabelo usando queratina, cisteína, colágeno, arginina, entre outros. Procure um profissional para te ajudar a montar um cronograma especialmente para o seu cabelo.

Eu já tive um corte químico por estar com uma tinta velha no cabelo e passar outra diferente (usando ox 40). Alguns minutos com a química no cabelo comecei a sentir ele queimando, então tirei imediatamente o produto do cabelo e, depois de algum tempo eu via alguns fios quebrando e caindo. Encontrava pedacinhos de cabelo vermelho em todos os lugares, travesseiro, roupas, cama etc.

Salvei ele rapidinho, não danificou muito porque tirei a química bem rápido do cabelo, mas agora ele está crescendo e fica aquele "topete" de fiozinhos arrepiados na franja. Como não foi muito grave, eu não precisei fazer um cronograma, apenas cortei um pouco, hidratei e cuidei aos poucos para que ele se recuperasse. Aos poucos ele está voltando ao normal e ficando bonito e cheio de vida de novo.

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Eventos,

Show - Matchbox Twenty

18:24 Drika RiLi 0 Comments


Eu demorei um pouquinho pra postar sobre o assunto por dois motivos. Primeiro porque Setembro foi um mês cheio de eventos, eu já tinha postado alguns e não queria repetir o assunto. Segundo porque, toda vez que eu pensava em começar a contar como foi o show do Matchbox Twenty em São Paulo eu não sabia por onde começar, lembrava da emoção daquele dia e ficava meio confusa sobre como descrever aquele dia. Então não esperem disso uma resenha, e sim o relato de uma fã que ainda não conseguiu colocar os sentimentos daquela terça feira em ordem. Então preparem-se que lá vem história. (Inclusive não vou postar as fotos aqui porque o post vai ficar grande, mas vocês podem ver no meu Flickr).

Vocês sabem que sou apaixonada por música e, pra mim, gastar dinheiro com shows não é desperdício nenhum, pois me faz feliz. Mas juro que não sabia o que era felicidade em ir a um show até o dia 17 de Setembro. Eu escuto Matchbox Twenty a mais ou menos 6 anos, mas virei fã mesmo a uns 4. Quando eles anunciaram que viriam para o Rock in Rio eu fiquei louca, não aceitava perder, mas antes mesmo de eu tentar comprar os ingressos, eles já estavam esgotados. Fiquei realmente triste, mas não durou muito tempo, logo eles anunciaram mais dois show, São Paulo e Curitiba e claro que eu surtei haha.

Enfim, depois de alguns meses de espera e algumas parcelas no cartão de créditos, chegou o dia 17/09. Eu e meu namorado nos viramos com uma bolsa de lado para levarmos nossas coisas, mal íamos passar 24 horas em São Paulo e, na maior parte do tempo, estaríamos na fila do show, então não levamos mala. O voo deu uma atrasada mas foi o suficiente para me deixar um pouco preocupada com a hora, eu sabia que tinha que chegar na fila cedo pra garantir um bom lugar, mesmo o nosso ingresso sendo Pista Premium. Como não conhecemos São Paulo muito bem, pegamos condução sabendo que era longe, mas não esperava passar 1 hora e meia dentro do ônibus, quase o mesmo que passamos no avião!

Chegamos na fila do show as 15 horas, eu já estava preocupadíssima pois no do The Pretty Reckless em SP e Paramore em Brasília eu cheguei as 13 horas e a fila estava dando a volta na quadra. Mas, para a minha surpresa, a fila estava bem pequena, devia ter umas 40 pessoas na minha frente. A justificativa era por ser dia de semana, terça-feira, muita gente estava trabalhando e só chegariam a partir das 17 horas.

Sou obrigada a admitir que, diferente dos outros estados, o MB20 não tem um bom público em Brasília, então de todas as coincidências da vida, a última que poderia acontecer era encontrar alguém de Brasília na fila que, assim como eu, estava lá só pelo show. Mas a vida é tão divertida que eu encontrei duas. E um deles, o Thiago que estava na fila bem atrás de mim, mora na cidade ao lado da minha e temos até amigos em comum, uma pessoa a mais pra curtir o show comigo. Essas 4 horinhas que passamos em pé na fila até foram divertidas, fiz novos amigos, reencontrei velhos (beijo Tricia, to com saudades já) e vi pela primeira vez um amigo do tempo do Orkut (outro Thiago na história). Mas também tiveram momentos chatos como receio de sair da fila pra comprar algo pra comer e perder lugar (o shopping  não ficava muito perto), a chuva que ia e voltava a tarde toda e aquela preocupação básica de não deixarem a gente entrar com alguma coisa da bolsa ou ficar revistando demais enquanto outras pessoas entravam na sua frente haha.

Finalmente os portões se abriram. Ainda faltava duas horas e meia para o show começar de fato, mas a ansiedade já era enorme. Quando entramos, a hora da revista parecia eterna e verificar ingresso e colocar a pulseira também que não acabava nunca, a ansiedade era tanta que até parecia meu primeiro show. Já tinham me avisado que o palco do Espaço das Américas era grande, mas não acreditei quando vi que era o suficiente para todos que estavam na minha frente arranjarem um bom lugar, logo eu não lutei muito pra pegar grade. Juro que nem acreditei quando vi que estava na grade de frente para o microfone do Kyle Cook, o show nem tinha começado e eu já estava morrendo de euforia. Lá dentro estava tocando umas músicas aleatórias que não davam pra reconhecer muito bem, ainda mais pra quem estava na grade, perto demais da caixa de som. Não teve banda de abertura e o apoio já estava arrumando os últimos detalhes, os instrumentos estavam lá sendo lindos para nós ficarmos mais ansiosos ainda.

O tempo passou mais rápido lá dentro e quando começou eu descobri o que era realmente a felicidade de estar frente a frente com aqueles que tocaram tantas músicas que entraram para a trilha sonora da minha vida. Impossível explicar o que um show que esperou 17 anos pra aconteceu reservou para nós. Era o primeiro show da banda no Brasil, o primeiro da turnê deles aqui. E eles compensaram incrivelmente bem com uma setlist de 27 músicas e 2 horas e meia de muita animação e emoção.
It's so good to finally be here in Sao Paulo! You guys are fuckin' off the hook! Eu 'tchiamo!' 'Obrigatô!' We're gonna have a good night. Here's our plan... Here's our plan for us and you tonight: tonight is our night! All of us in this place we're gonna share this night, we're gonna share this time, it's our time. So if you just for the next two hours of your life... give yourself over... I know that you know to have a good time in Brazil... So we're gonna just play. We're keeping playing and playing and playing 'til they drag us off the stage. And we're just gonna be the houseband for your good time tonight. We are here for you. We are here so you can have a good time. We're gonna celebrate life in Brazill because we've been waiting for 17 years to make this happen so thank you guys for coming! 'Tchiamo'. Let's have a good time!!"
Foi assim que o Rob Thomas abriu o show de SP, e foi assim o show todo. Conversando, agradecendo e pedindo desculpas pela longa espera. E, para nossa alegria, foi claro que ele ficou encantado com o amor dos fãs brasileiros, ficou obvio que aquela noite foi tão especial para a banda quanto para nós. Inclusive o Kyle postou em seu Vine depois do show dizendo que todos ficaram muito emocionados e que não se podia comprar uma plateia daquela. Eu não conseguiria descrever um show de duas horas e meia de uma banda compensando 17 anos de ausência, mas vou fazer todos sofrerem com cada detalhe que eu consegui descrever com a ajudinha do Thiago Farias.

Começou com Parede, todos nós estourando balões brancos e amarelos, nesse momento o Rob já expressou sua primeira reação. As músicas que se seguiram (Bent e Disease) foram mais animadas e agitaram a galera. A setlist seguiu com She's So Mean, How Far We've Come e 3A.M. (com o famoso trecho "oh God help me São Paulo, I believe in this" que ele sempre faz nos shows). A linha "antiguinhas" seguiu com 3 A.M. e Real Word. If You're Gone e Overjoyed chegaram para deixar o clima mais leve. Nessa última, o violão do Kyle Cook deu problema no início, mas logo arrumaram e a gente fingiu que nada aconteceu. Voltam as agitadas, All Your Rasons, Long Day com a apresentação da banda em meio aos "heeeeeeey oh...". Segue Girl Like That ainda na parte agitada. Em seguida mais baladinhas com Hang, I Will e o grande sucesso Unwell. Voltaram a animar com Radio, So Sad So Lonely e, uma das minhas favoritas, English Town. Em seguida, Rob foi para o piano enquanto Kyle canta The Way, outra das minhas favoritas da noite. Em seguida veio Bright Lights, a última antes do bis e o momento em que o público canta tão alto que nem nós mesmo esperávamos. Inclusive Rob comenta que foi "fucking beautiful". A animação volta com a nova Our Song, seguida de How Long que foi uma exclusividade do show do SP. Em Back To Good, Paul assume a bateria como no início da banda e Rob destaca "voltando ao primeiro álbum". Incrível a quantidade de músicas até então, e o show, felizmente, parecia não acabar, ninguém cansado, especialmente a banda que tomava uma cervejinha no palco. Sleeping at the Wheel, a 25ª música já dava uma idéia de que as coisas estavam acabando e para quase fechar a noite, um cover super pra cima de Don't Change a Thing do INSX (Rob se empolgou tanto que agradeceu a banda homenageada por ter sido tão incrível).

Teve muita interação com o público. Teve o Rob vestindo a bandeira do Brasil personalizada que umas fãs entregaram para ele. Teve o Paul descendo do palco pra ficar perto da galera (e eu arranhar o braço dele sem querer). Teve o Kyle jogando palhetas no fim de quase todas as músicas, meu namorado pegou a de English Town e me deu e eu fui a pessoa mais feliz do mundo naquele momento. Teve um segurança maldoso atirando uma palheta longe e o Thiago correndo pra pegar que nem um cachorrinho (e conseguiu!). Teve o Kyle entregando a palheta na mão de um fã que não conseguiu pegar quando ele jogou (bem do meu lado, oh god). Teve o Rob olhando pra mim enquanto cantava e me dando um mini ataque cardíaco. Teve o Kyle olhando pra mim enquanto tocava e me dando um big ataque cardíaco. Teve o Rob se emocionando ao ouvir os fãs cantarem as músicas naquele coro impecável que só a emoção do momento pode proporcionar. Teve eu gritando pro Kyle em todos os fins de música e aparecendo em todos os áudios e vídeos do show feitos na grade. Teve eu gritando "I love you, Kyle" e ele fazendo um sinal de "Yes" com a mão pra mim e eu ficando histérica. Teve o Paul jogando suas palhetas no fim do show. Teve o Brian fazendo a dancinha enquanto tocava baixo. Teve o Kyle cantando The Way (eu achava que eu nunca fosse ver ele cantando ao vivo). Teve os maiores hits e as melhores baladinhas, do primeiro ao último álbum. Teve mais mistura de sentimento nesse show do que eu podia imaginar que sentiria ao escutar alguma banda tocar ao vivo. Talento, experiência e vontade de compensar o tempo perdido rendeu o melhor show da minha vida.

Por fim, quando o show acabou, estávamos tão cansados que desistimos da ideia de dormir no aeroporto e arranjamos um lugarzinho lá perto pra passar a noite. No dia seguinte, ainda teve mais emoções. Os caras iam pegar o voo para Curitiba no aeroporto em que estávamos uma hora depois do nosso voo, mas eu não pude perder o avião eu não tive a chance de encontra-los por lá. Alguns fãs conseguiram e eles foram super simpáticos e lindos, deram palhetas, tiraram fotos, conversaram, uns amores. Peguei o voo de volta (o Thiago também tava nele fechando o ciclo de coincidências) ainda sem acreditar na noite anterior. E agora, 1 mês e 20 dias depois, eu ainda não acredito que tudo isso realmente aconteceu, foi fucking beautiful.

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Livros,

Resenha: De Volta Aos Quinze - Bruna Vieira

01:07 Adriane Ribeiro 2 Comments


Título: De Volta Aos Quinze
Autora: Bruna Vieira
Editora: Gutenberg
Páginas: 224

Quem conhece a agora autora Bruna Vieira já deve ter ouvido falar de seu primeiro livro que leva o nome do seu blog, o Depois dos Quinze. Se você já leu e gostou do primeiro livro dela, provavelmente vai gostar do novo romance, De Volta aos Quinze, o primeiro da trilogia Meu Primeiro Blog. O novo livro da Bruna Vieira, um romance infanto juvenil, tem uma leitura leve e gostosa, no maior estilo chick-lit e teen, ideal para quem quer um livro pra se distrair. Não é um livro adulto, visto que a própria Bruna ainda não teve tempo para amadurecer como escritora, mas é uma leitura deliciosa e que nos prende do inicio ao fim (devorei o livro em poucos dias).


Anita é uma mulher de 30 anos que tem uma vida desanimadora, do jeito que ela nunca imaginou que estaria. Ela sente que só fez escolhas erradas e que, além de não estar feliz, só decepcionou todos que acreditaram nela. Depois de uma situação de grande stress, ela encontra o seu primeiro blog, escrito quando ela só tinha 15 anos, apenas com um post. Quando termina de ler o que havia escrito a tantos anos, sua vida muda completamente e ela se vê no passado, presa em seu corpo adolescente e tendo que enfrentar seus medos juvenis novamente. Anita passa a viver situações entre o passado e o presente, porém cada ação sua é capaz de mudar toda a sua vida. Agora, além de lidar com seus problemas do dia a dia, ela tem que descobrir como agir em relação ao que mudou, sendo que não só sua vida é afetada pelas intervenções no passado.


Nossa protagonista tem características muito familiares. É do interior de Minas Gerais, se mudou para São Paulo, mora sozinha com sua gatinha preta e tinha vários complexos na época do Ensino Médio. Podemos perceber que ela herdou muito de sua criadora, sem contar nas inúmeras referências a músicas, filmes entre outros, que são a cara da autora. Pequenos pedaços da própria Bruna Vieira estão marcados em Anita, uma mulher de 30 anos com uma mentalidade muito inferior ao que lhe condiz. Sua postura e atitudes não são de uma adulta, e sim de uma menina de 15 anos tanto no passado quanto no presente. Sem nos dizer muitos detalhes de como ela era fisicamente e falar mais sobre a sua vida, acaba parecendo que a Bruna e a Anita são uma só.


Apesar disso, é um livro fofo e nos proporciona uma leitura boa e divertida, deixando um gostinho de quero mais. O bom é que teremos mais! Muitas viagens no tempo, amizades balançadas e relações familiares complicadas ainda estão por vir nos próximos dois livros. Agora é esperar para descobrir o que o futuro (e o passado) reservam para Anita.



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Moda

Estampa Étnica

13:07 Drika RiLi 0 Comments


Estampas variadas e muita cor sempre foi uma característica forte do verão, mas surgiu a ideia de mesclar os dois e deu super certo. Essa tendência que veio com tudo nessa temporada foi a Estampa Étnica. Ela voltou lá dos anos 70 e com sua pegada meio tribal, meio indígena, um pouco africana e asiática, lembrando o artesanato e um pouco da cultura latino-americana, bem "étnica" mesmo. Coloridas ou neutras e dos mais variados traços geométricos, a graça dela é exatamente a variedade, cada estampa é diferente uma da outra.
Agora, ela está vindo com tudo, decorando roupas, unhas, acessórios e muito mais. Veja algumas dicas de como entrar de cabeça nessa moda que está agradando diversos gostos.

Roupas:
Quase todas as peças do guarda roupa aderiram à essa moda. Shorts, saias, vestidos, todas estão vindo cada vez mais com a estampa das formas mais variadas. Uma dica para acertar na hora de combinar a Estampa Étnica é usar algo mais clean, usando tons neutros. Não precisa só ficar no preto e branco básicos, o look também fica ótimo usando as cores da própria estampa em tons pasteis.
Aposte em camisas de seda, regatas e t-shirts quando forem usar shorts ou saias étnicas e ao usarem as blusinhas, combine com shortinho de couro ou até jeans, dependendo do tecido. O vestido não tem erro, cai bem tanto com salto quanto com rasteira, só depende da peça. Mesmo com essas dicas básicas, não tenha medo de arriscar, até misturar com outras estampas é válido, contando que não deixe pesar o look.

Fonte: você,eu&lizzie

Calça colorida daqui, Calça preta e branca daqui, casaco daqui e short daqui.

Fonte: Depois dos Quinze

Fonte: Just Love

Unhas:
As unhas também entraram na onda da Estampa Étnica. Encontramos de todas as cores e estilos, tanto filha única quanto em todas as unhas, alguns adesivos e outras feitas a mão. Eu até arrisquei fazer minhas unhas com a estampa, mas não ficou muito bom porque estava sem pincel (mas quando fui tentar fazer com pincel e criar um DIY, não consegui #vergonha haha mas vou tentar de novo depois)

Fonte: IG @larissamanicure e IG @barbaraa

Acessórios:
De bolsas a cases de celular, podemos ver tudo decoradinho em a Estampa Étnica. Um mais lindo que o outro. Podem ser combinados com looks para aquela tarde no shopping ou aquela noite num jantar, podendo ter uma pegada moderna ou meio retrô, de acordo com sua combinação.

Fonte: IG @casesdoinsta e IG @lojacreamandsugar

Bolsa daqui, pulseiras daqui, sapato daqui e colar daqui.

Via: Donna Dolce

E aí, o que acharam da ideia? Alguém ai já está usando a Estampa Étnica?

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Eventos,

Show - Tiê

08:00 Drika RiLi 0 Comments


Eu sei que estou falando demais de música aqui ultimamente, acontece que Setembro foi um mês lindo nesse quesito e exatamente por isso eu não tive tempo de escrever sobre tudo o que aconteceu. Tive a melhor experiência musical da minha vida em Setembro, mas não é sobre isso que falarei hoje, porém com certeza é sobre algo que moldou minha opinião (digo moldou porque apenas fortaleceu o que eu já tinha em mente).

Foi no dia 13, tinha tudo pra dar errado mas eu decidi, bati o pé e estudei cada detalhe para ir em dois show da Tiê no mesmo dia. Era meio de semana então foi uma dificuldade me organizar, organizar a agenda do meu namorado e negociar o carro em casa, mas eu não aceitava perder, ela é minha cantora nacional favorita. Depois de me ouvir pedir por uns dois dias, meu namorado topou fazer um desenho de uma foto da Tiê para eu tentar entregar para ela e eu tinha esperanças de poder entregar em suas mãos. No fim do dia, partimos para o primeiro show na FNAC, entrada franca porém com pouca divulgação (pelo menos era o que eu pensava) mas, por ironia do destino, conseguimos errar o caminho que conhecíamos de muitos fins de semana indo no Parkshopping.

Foto torta, mas foi o que deu
Quando conseguimos chegar no local, o evento já tinha começado, perdi a primeira música e tinha mais gente do que eu pensava que sabia desse primeiro show. Apesar de ter ficado num lugar não muito bom, foi um acústico impecável, a Tiê conversou bastante com o público (conversou mesmo, respondendo até as perguntas que vinham em forma de gritos) e tocou as músicas mais conhecidas, só ela e o violão, perfeito. O evento era um Pocket Show, então não foram muitas músicas até ela se despedir. Eu não fiquei tão triste, para mim tinha valido totalmente a pena correr tanto pra chegar lá e eu já tinha garantido meu ingresso para a segunda apresentação a muito tempo. Ela comentou que o segundo show ia ser bem mais tarde do que o previsto, então minha única preocupação nesse momento era entregar o desenho nas mãos dela. Foi então que a mágica aconteceu (haha)

Primeiro eu consegui entregar o desenho nas mãos dela aeee. Ela foi uma fofa, agradeceu, elogiou meu cabelo, foi lindo. Então ela entrou no camarim quando a produtora dela disse que ela ia dar autografo pra quem estivesse com CD, então eu já fiquei imóvel no lugar que eu estava e acabei virando a segunda da fila gigantesca que se formou imediatamente. Eu imaginei que ficaríamos ali por um bom tempo esperando a Tiê sair do camarim, visto que ela já tinha dito que passou a noite anterior em claro por causa da correria, mas contrariando o cansaço e com muito respeito aos fãs que a esperavam, ela não ficou nem três minutos lá dentro. Quando ela voltou, além de autografar meus dois CDs, conversou comigo e foi um amor, muito diferente de outros cantores que rodam por ai.


Depois de muita tietagem (sem trocadilhos) eu dei um tempo pra descansar antes de rodar em busca do local do próximo evento. Quando eu cheguei lá, ativei o modo tiete novamente e colei no palco. O show começou no horário que ela disse que começaria (Meia noite, duas horas a mais do que dizia no ingresso e no site da casa) então ficamos um tempo esperando, mas nada me tirou de perto daquele palco, ainda mais depois de ter falado com ela e ela ter me tratado tão bem.


Resumindo, o show foi completo, teve a banda quase toda - a baterista não pode ir - ela de novo tratou todo mundo super bem, manteve as piadinhas, o bom humor, até uns covers duvidosos rolaram, sem contar que ainda ganhei a setlist para a minha coleção minúscula de setlists. No fim, eu sai mil vezes mais apaixonada por ela do que entrei. Minha opinião sobre ela se fortaleceu e ela mostrou um lado dela que eu achava que nunca fosse conhecer.

Se eu já amava a Tiê por suas músicas, agora amo muito mais e por outros motivos. Nunca conheci uma artista tão divertida e humilde como ela. Ela sabe como tratar os fãs, interage, responde, conversa e não se enfia no camarim por horas e deixa todo mundo esperando (já tive péssimas experiências com isso). Ela estava cansada e mesmo assim falou com todo mundo e se esforçou para fazer o segundo show o mais cedo possível. E depois de tudo ainda é um amor com todos nós pelas redes sociais. Antes ela era a cantora cujo as músicas mais me agradava, agora é simplesmente a minha favorita, tanto pelas canções quanto pela pessoa que é.


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Estilo

Bonecas Humanas

18:38 Drika RiLi 4 Comments

Provavelmente vocês já ouviram falar das Bonecas Humanas. São aquelas garotas que se parecem tanto com bonecas que chega a ser assustador olhar para elas por muito tempo. Muita gente acha que elas são bizarras, mas eu pessoalmente acho elas lindas e inspiradoras (apesar de, em algumas, a caracterização já ter passado para o nível doença).
A mais conhecida hoje em dia é a Valeria Lukyanova, porém existem várias delas espalhadas por todo o mundo e eu separei algumas dessas lindas para mostrar para vocês.

Valeria Lukyanova


Valeria é uma modelo ucraniana famosa mundialmente por parecer a boneca Barbie. Ela tem 23 anos e afirma que só fez implante de silicone, o resto ela jura ser só maquiagem e uma alimentação balanceada. Valeria vive de uma dieta líquida (consumindo apenas suco de melão e framboesa) e acredita que vem de outro planeta. Com 45 kg, possui curvas surpreendentemente definidas. Depois de passar fome e ter uma rígida rotina de exercícios, a meta de Valeria é viver apenas de luz para ter “práticas espirituais mais profundas”. As proporções da jovem parecem tão impossíveis de se conseguir que muitas pessoas duvidam se ela é de fato real.

Anastasiya Shpagina



Conhecida como Barbie-Mangá (ou Barbie Borboleta) Anastasiya, de apenas 19 anos, tem 1,58 metros de altura e pesa apenas 39 quilos. Ela também é ucraniana e amiga de Valeria (ambas vivem em Odessa). Apesar da proximidade, ela tem um gosto diferente, totalmente voltado à cultura japonesa. Apaixonada por animes e mangás, ela optou por um visual mais melancólico, adotando o pseudônimo Fukkacumi para ficar ainda mais próxima da cultura japonesa. Apesar dos olhos gigantes e do visual diferente, Nastya (como também é conhecida) é uma menina tímida e muito meiga, é fascinada por borboletas e sabe tudo a respeito desses insetos. Por isso, a barbie ucraniana Valeria Lukyanova costuma dizer que Anastasiya é uma espécie de crisálida que, muito em breve, vai ser tornar a mais bela de todas as borboletas. Nastya é uma excelente maquiadora, em seus vídeos postados na rede YouTube, Fukkacumi mostras técnicas e maquiagem.
Fonte.

Anzhelika Kenova



Essa russa de 25 anos de idade é conhecida não só por sua beleza, mas também como rival de Valeria depois de ter dito ser a verdadeira Barbie Humana. Apesar da disputa, Anzhelika tem uma pegada muito mais sensual. Apaixonada pelas "coelhinhas" da Playboy, a loira abusa do nu artístico em sua página do facebook.
Fonte.

Dakota Rose



Conhecida na internet como Kota Koti, a jovem é americana, vive em Orlando, Florida e fã de animes japoneses. Existem dúvidas sobre sua verdadeira idade, ela já afirmou ter 16 anos, muitos dizem que ela na verdade tem 18, mas algumas imagens "vazaram" provando que ela nasceu em 1993, logo teria 20 anos atualmente. Ela costuma postar videos no seu canal do youtube se vestindo e se maquiando como uma boneca de porcelana e seus videos fazem um grande sucesso no Japão. Ela tem uma irmã mais velha chamada Kirsten Leigh Ostrenga (conhecida como Kiki Kannibal) que faz sucesso no mundo Scene. Apesar de muitas pessoas duvidarem da beleza e até da existência de Dakota (alguns blogs afirmam que ela edita suas fotos e vídeos, e em entrevistas que ela já apareceu é possível ver que, apesar de bonita, ela não é tudo aquilo que exibe na internet), ela se mostra uma menina normal em suas redes sociais, principalmente no twitter, onde é mais ativa.
Fonte.

Venus Angelic



Essa começou bem nova a se vestir e se comportar como boneca. Ela tem 15 anos, mas desde os 13 ela já curtia o estilo e se maquiava assim. Ela também é conhecida por criar vídeos pro Youtube mostrando como ela se arruma para parecer uma boneca asiática. Angelic viveu no Japão por dois anos e logo se apaixonou pela cultura de lá, assim decidiu que tentaria se parecer com uma boneca oriental. Muitas pessoas consideram seus vídeos bizarros, seja pela sua voz e sotaque que se parecem com um dublador de desenhos animados quanto pela sua pouca idade (pode não ser tão saudável para uma menina de 15 anos usar tanta maquiagem e tentar mudar sua aparência assim). Apesar disso, ela é um grande sucesso entre o público japonês.
Fonte.

Olga Oleynik



Conhecida como Diminika, ela é melhor amiga, confidente e irmã de consideração de Valeria Lukyanova. Ela também é de Odessa (essa cidade é praticamente uma fábrica de bonecas humanas), estudou moda e tem uma aparência física muito parecida com a de Valeria, inclusive elas têm muitas fotos juntas. Dominika afirma que a única intervenção cirúrgica que fez foi colocar implantes de silicone afim de equilibrar suas proporções em relação ao seu quadril. Ela também dá palestras sobre Projeção Astral e cobra 170 dólares por pessoa. Suas palestras estão sempre lotadas.
Fonte.

Andressa Damiani



Essa linda e simpática boneca tem um detalhe que a torna mais especial: ela é brasileira! Conhecida apenas como Dê, ela tem 20 anos e é sucesso por seus videos no youtube. Ela é de Blumenau, cursa medicina veterinária e é sucesso entre os scenes. Ela já apareceu em alguns programas de televisão e afirma que não tinha a intenção de parecer uma boneca, mas já que aconteceu ela adorou. Ela nunca fez nenhuma intervenção cirúrgica, só usa maquiagens, lentes etc para parecer uma boneca humana.

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